HISTÓRIA DO MUNICÍPIO: TEXTOS DE GILMARA COSTA

49 ANOS DE EMANCIPAÇÃO


Extremoz comemora aniversário da cidade nesta segunda, 30

O prefeito Klauss Rêgo antecipou o feriado municipal de aniversário da cidade por meio do decreto nº148/2012, para o dia 30 de abril.

Fundada em 03 de maio de 1760, Extremoz foi considerada a primeira vila do Estado do Rio Grande do Norte. Ela faz parte da Região Metropolitana de Natal e a data tornou-se feriado municipal através do decreto legislativo n 04 de 16 de agosto de 1984, pelo Presidente da Câmara de Vereadores da época, Adilson José de Melo.

As terras que hoje pertencem ao município de Extremoz foram inicialmente habitadas pelos índios Tupis e Paiacus, que viviam às margens da Lagoa de Guajiru. Em 1607 uma parte de terra foi concedida a jesuítas pelo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, Jerônimo de Albuquerque, tendo como principal objetivo catequizar os indígenas. Os jesuítas também foram os principais responsável pela construção da Igreja de São Miguel Arcanjo e pelo estabelecimento da Missão do Guajiru. Tais iniciativas fizeram com que a sociedade tribal fosse sendo influenciada pela doutrina cristã.

Em 1757, durante a invasão holandesas no RN, os jesuítas foram expulsos e a povoação tornou-se a primeira da Capitania do Rio Grande do Norte com a categoria de vila (segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo). Em 03 de maio de 1760 passa a se chamar "Vila Nova de Extremoz do Norte". Nesse tempo a vila tinha 1.429 habitantes e era um importante centro econômico, voltado para a pecuária.

Lendas

Até aos dias de hoje, moradores nativos preservam várias lendas a respeito da História de Extremoz, como a do tesouro, cujo desfecho foi a destruição da capela de São Miguel, que teria sido demolida na tentativa de os moradores encontrarem a tal fortuna. Atualmente a capela se encontra em ruínas e foi tombada em 1990.

Em 18 de agosto de 1855, a Vila de Nova Extremoz foi incorporada ao povoado de Boca da Mata, com a denominação de "Vila de Ceará Mirim". Em 1892, foi criado o distrito de "Extremoz" e anexado ao município de Ceará - Mirim. Em 04 de abril de 1963, Extremoz foi desmembrado de Ceará - Mirim e tornou-se novo município do estado do Rio Grande do Norte, atualmente com 49 anos de emancipação política.


UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO NOSSO MUNICÍPIO


HISTÓRICO
No final do século XVIII, a paz e a fartura reinava na aldeia de São Miguel do Guajiru e seus habitantes, os índios Tupi e Paiacu, mantinham um bom relacionamento com o trabalho catequético desenvolvido pelos padres jesuítas. A ganância dos colonizadores, no entanto, falou mais alto e, em 1757, conseguiram expulsar os jesuítas da localidade. Os jesuítas foram embora  mas deixaram na aldeia 1.429 pessoas, ampla fartura de gado e víveres,  e a mais linda igreja da capitania.

Extremoz, que hoje faz parte da região metropolitana de Natal, foi a primeira Vila da Capitania do Rio Grande do Norte a partir de 1758. Em agosto de 1885, por causa de uma Lei Provincial, passou a fazer parte do município de Ceará Mirim, retomando sua emancipação em 04 de abril de 1963, tornando-se município do Rio Grande do Norte.

De vilarejo à município, antes Extremoz era conhecido apenas pelo trecho que hoje é denominado centro da cidade, entre a estação ferroviária a as ruínas da antiga igreja católica. Com o passar dos anos, o município se desenvolveu e é constituído de vinte e nove distritos e seis bairros.

Atualmente, o município tem uma população de cerca de 23 mil habitantes e é considerado um gerador de turismo, principalmente por causa da praia de Genipabu, conhecida mundialmente por causa de sua beleza, dunas e equipamentos turísticos. além de Genipabú, Extremoz é detentor de cinco grandes praias conhecidas nacionalmente, são elas Pitanguí, Graçandú, Barra do Rio, Santa Rita e Redinha Nova.




NOTÍCIAS SOBRE A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA  DE 2010


23 de março de 2010

Extremoz comemora 47 anos de Emancipação Política no domingo de Páscoa

O município de Extremoz comemora 47 anos de Emancipação no domingo de Páscoa, 04 de abril. A data será lembrada com uma missa na Igreja Matriz da Cidade, Paróquia São Miguel Arcanjo a partir das 18h. A programação cultural está sendo fechada pela Secretaria de Turismo.
Para o prefeito da cidade, Klauss Rêgo, comemorar esta data é proporcionar um resgate histórico-cultural do nosso município, “A Emancipação de Extremoz representa relembrar uma grande conquista, a luta desse povo”, ressaltou. “A prefeitura vem organizando eventos que tem por finalidade resgatar a auto-estima do povo. O Auto de Extremoz trouxe a história do município durante o padroeiro da cidade”, lembrou Klauss.
Klauss frisou a importância da reforma e ampliação do Palácio Daniel Pinheiro, sede da Prefeitura Municipal. “Criamos sete setores que antes não existiam ou tinham o funcionamento comprometido por falta de estrutura. A ampliação foi para melhor servirmos à população extremozense”, citou Klauss.
A sede própria da prefeitura, localizado na rua capitão José da Penha, centro da cidade, foi inaugurado em 1987, construído pelo ex-prefeito João Soares de Souza (1984-1988) e hoje funciona os setores de protocolo, licitação, departamento de pessoal e Recursos Humanos, Controladoria Geral, Diário Oficial do Município, Secretaria de Tributação e a instalação do Gabinete do Prefeito.
Extremoz , que faz parte da região metropolitana de Natal, foi a primeira Vila da Capitania do Rio Grande do Norte a partir de 1758. Em agosto de 1885, por causa de uma Lei Provincial, passou a fazer parte do município de Ceará Mirim, retomando sua emancipação em 04 de abril de 1963, tornando-se município do Rio Grande do Norte. O município tem uma população aproximada de 23 mil pessoas e é considerado um gerador de turismo, principalmente por causa da Praia de Genipabu, conhecida mundialmente.

Emancipação
Em 04 de abril de 1963, através da lei n˚ 2.876, a Vila de Ceará – Mirim, assim como era denominado o povoado de Extremoz, desmembrou-se de Ceará- Mirim e conquistou sua Emancipação Política, após 211 anos de fundação. Segundo dados históricos do IDEMA, Extremoz viveu por 105 anos na condição de povoado.
De acordo com o ex-prefeito e tabelião João Soares de Souza, que vivenciou o momento da Emancipação, e teve seu pai, Sebastião Soares de Souza, como vice-prefeito da época, a conquista foi resultado de histórico de luta. “Eu tinha 19 anos e lembro que quando eles ganharam Daniel e Papai, andaram pelo município para agradecer a eleição, após a emancipação, pois naquele tempo não se tinha a estrutura que se tem hoje”, recordou. “Lembro também que eles ficaram sem ter onde administrar por cerca de uns seis meses e depois passaram para o prédio que hoje é câmara de vereadores”, completou.
Para Francisco Pinheiro, filho do ex-prefeito Daniel Pinheiro, “Lembro que após muita luta junto com  a população meu pai conseguiu que Extremoz torna-se município e logo foi eleito o primeiro prefeito”, recordou Chiquinho do Peixe, assim como é conhecido.
Daniel Pinheiro – prefeito da Emancipação            
Daniel Pinheiro, que governou entre os anos de 1963 a 1968. Natural de Estivas, distrito de Extremoz era vereador de Ceará Mirim, onde foi eleito por duas vezes entre os anos de 1958 a 1962, uma vez que Extremoz ainda era povoado de Ceará Mirim.
De acordo com Chiquinho do peixe, Daniel foi reeleito ao cargo de vereador em 1962 com apenas uma urna de Estivas, localidade que nasceu e ficou até os últimos dias de vida, tendo falecido em 13 de dezembro de 2002.Mas logo, em 1963  a pedido do povo lançou sua candidatura  e foi eleito ao primeiro prefeito que Extremoz teria com a conquista da Emancipação.
Seu filho destacou também as obras de sua gestão, sendo elas, as escolas de Grutas, Contenda e Capim, a lavanderia popular de Contenda, a estrada do cemitério de Estivas, a estrada de Pitanguí e o muro do cemitério de grutas. “A maior obra do meu pai foi à estrada de Pitanguí, pois o acesso à Natal era apenas de barco”, lembrou Francisco Pinheiro

Historicamente Extremoz tem:
252 anos de fundação (fundada em 1758 pelo Desembargador Bernardo Coelho Gama Casco com o nome de Vila Nova);
105 anos na condição de povoado (povoação de Boca da Mata -1855 e Vila de Ceará-mirim - 1858);
47 anos na condição de município (Emancipação política em 1963 administrado pelo ex-prefeito Daniel Pinheiro)


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