Trecho da Reportagem da Tribuna do Norte _ 12 de julho de 2011
Em Natal, o Decreto 2.954 de 25 de julho de 1984, delimita o número de táxis em circulação em 1.010. O número, porém, é acima da média que delimita o quantitativo de um taxi para cada mil habitantes. Na capital, está "disponibilizado" um carro para cada 795 moradores.
adriano abreu
A zona norte de Natal é a que recebe maior quantidade de táxis com placas de outros municípios

A zona norte de Natal é a que recebe maior quantidade de táxis com placas de outros municípios
Para o diretor do Departamento de Operações e Permissões da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Márcio Henrique Ataliba, é preciso haver ordenamento entre a capital e as cidades metropolitanas. "A fiscalização ainda é falha. Há clandestinos em Natal", comentou.
Os taxistas que trabalham nas zonas Oeste, Leste e Sul da capital são os que mais reclamam da concorrência desleal dos veículos clandestinos que transportam pessoas de cidades circunvizinhas para a capital. "Tem muito carro clandestino circulando em Natal. A fiscalização do DER está falhando. A gente paga muitos impostos enquanto os clandestinos não", destacou o taxista José Marques Ferreira, após realizar a inspeção anual do seu instrumento de trabalho no pátio da Semob.
Para pode circular em Natal, os veículos precisam ser vistoriados anualmente pela Secretaria. O custo da inspeção gira em torno de R$ 40. Além deste valor, a maioria dos proprietários e locatários de placas de taxi, pagam cerca de R$ 120 pela inspeção veicular de segurança, realizada nos carros movidos a gás natural.
No pátio da Semob, na Ribeira, os fiscais vistoriadores visualizam toda a parte elétrica, acendimento dos faróis, extintor, para-brisas e pneus dos carros. "Caso o veículo seja reprovado em algum dos itens, o proprietário tem até 72 horas para corrigir o problema", disse o fiscal Sérgio Batista. Neste intervalo de tempo, o taxi não pode circular. Caso seja pego em uma fiscalização, o taxista tem o carro recolhido e uma multa é aplicada. Nos carros que fazem o transporte clandestino, não existe nenhum tipo de controle via inspeção.
Na capital, uma placa de táxi chega a custar entre R$ 100 mil e R$ 110 mil para compra e venda. "Mesmo com o dinheiro na mão, ainda é difícil achar alguém que queira vender uma placa de taxi", disse o taxista José Marques. Por mês, ele paga um aluguel de R$ 800 pela placa e afirmou que a concorrência com os clandestinos, dificulta o trabalhos dos que estão legalizados. A saída, do ponto de vista de alguns taxistas, principalmente os de cidades como São Gonçalo do Amarante e Extremoz, é lotar os carros e fazer o mesmo tipo de transporte que os irregulares fazem: lotação.
FONTE: TN ONLINE
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